A Uber se tornou uma empresa gigante no Vale do Silício nos Estados Unidos. A empresa que iniciou como uma concorrente direta aos taxis, agora investe em condução autônoma para carros e caminhões e também em uma plataforma de gestão de fretes. Com o investimento massivo da empresa em tecnologias autônomas em caminhões, por meio da empresa OTTO, há o temor dos motoristas de caminhão da profissão desaparecer com o passar do tempo.
Porém, de acordo com a Uber, a profissão não vai sumir, mas mudar. Como a tecnologia autônoma é mais viável para trechos rodoviários longos, vai aumentar muito a demanda por mão de obra localizada, em rotas urbanas e interurbanas, o que não deve impactar negativamente no número de motoristas trabalhando.
A empresa espera um aumento total de cerca de 1,4 milhão de motoristas em transporte de curta distância. Caminhões autônomos teriam muita dificuldade para trafegarem em rotas urbanas, entre centros de distribuição de empresas e em outras situações de tráfego intenso e anda e para.
Com isso a profissão deverá ficar mais atraente para os motoristas nos Estados Unidos, com salários mais consistentes e mais tempo em casa, dois dos maiores motivos da falta de motoristas no país. Atualmente estima-se que faltam cerca de 100 mil motoristas profissionais nos Estados Unidos.
Ainda não se tem uma previsão concreta da velocidade de aceitação dos caminhões autônomos em operações regulares, já que atualmente os modelos não estão disponíveis para venda, sendo liberados apenas para testes. Também não há uma data para liberação das vendas desses modelos de forma massiva.
Fonte: Blog do Caminhoneiro