O conhecimento sobre a mecânica do seu caminhão, a vida na estrada, leis e informações importantes é criado com o tempo, prática e dedicação. Entretanto, no meio do caminho você pode acabar cruzando com alguns mitos e boatos sobre todos esses temas. Alguns deles podem, inclusive, colocar sua segurança e dos outros motoristas em risco, por isso reunimos abaixo algumas dessas crenças e contamos para você até onde elas são verdadeiras ou não. Confira:
- “Para-choque traseiro é obrigatório”
A polêmica acerca desse assunto era grande, mas ela terminou com uma decisão do COTRAN: segundo o Art.2º da resolução nº 14/1998, inciso VII, o para-choque traseiro não é obrigatório nos veículos citados na lei. Para saber quais são os veículos isentos dessa obrigatoriedade, clique aqui.
- “A válvula termostática pode ser retirada do veículo”
Muitos caminhoneiros insistem em retirar a válvula termostática acreditando que é uma peça “desnecessária”, entretanto, isso é apenas um mito. A válvula é uma parte muito importante do sistema de arrefecimento do veículo, responsável por manter o sistema dentro da temperatura média e evitando que o líquido de arrefecimento chegue ao radiador quente ou frio demais. Por isso, não retire a válvula termostática, você pode perder até metade da capacidade do seu motor.
- “Freio motor pode prejudicar o caminhão”
Essa é outra afirmação falsa, na qual muitos caminhoneiros ainda acreditam. O freio motor, se utilizado da maneira correta, melhora a segurança da sua viagem ajudando na redução da velocidade, preservando lonas e tambores do freio de serviço e tornando as descidas mais seguras. Além disso, ao contrário do que se diz por aí, o freio motor ajuda a reduzir o consumo de combustível, aumentando sua eficiência.
- “Acelerar o caminhão ao ligá-lo e desligá-lo ajuda na partida”
Esse costume vem dos veículos antigos, que possuíam carburador (que muitas vezes falhava na partida). Entretanto, a injeção eletrônica acabou com a necessidade de dar aquela “aceleradinha” no caminhão ao ligá-lo e desligá-lo. Hoje, essa prática pode até prejudicar as turbinas, o motor e desperdiçar combustível.