Ao longo dos anos o TRC (Transporte Rodoviário de Cargas), vem sendo a principal forma de transporte em território nacional.
O transporte pode ser realizado por transportadoras, pessoas físicas e por empresas de cargas próprias. Essas cargas podem ser dos mais variados tipos e custos, diante desta situação, aliado ao crescimento do número de veículos no Brasil, possíveis envolvimentos em acidentes de trânsito, roubo de caminhões e cargas são situações praticamente corriqueiras.
No entanto, existem duas formas de identificarmos essas situações e adotarmos medidas preventivas:

  • Ações reativas – São aquelas aplicadas a partir do momento em que a crise ou emergência ocorre na empresa. Para cada ação do marginal, ou do motorista, deverá ser adotado um procedimento específico.
  • Ações proativas – São iniciativas tomadas para prevenir situações de risco. Esse movimento de antecipação está diretamente ligado à atenção e ao monitoramento. Vale destacar a vantagem em contar com um profissional especializado na área de Risco.

Profissionais de Gerenciamento de Risco ainda encontram resistência à contratação de seus serviços e/ou adoção das medidas identificadas por eles. O segredo é explicar como a aplicação dessas medidas pode reduzir problemas operacionais e reduzir também a disponibilidade de recursos investidos, pois quando há ausência de prevenção, a equipe irá consumir tempo e dinheiro para solucionar algo que poderia ter sido evitado.
Este texto foi escrito por Marco Antônio Melli Bellagamba, Coronel da Polícia Militar do Estado de São Paulo.
Marco Antônio Melli Bellagamba é Mestrado em Ciências Policiais de Segurança e Ordem Pública com defesa de tese monográfica com o tema: “Programa de Prevenção ao Roubo de Caminhões e Cargas nas Rodovias do Estado de São Paulo”. Possui doutorado em Ciências Policiais de Segurança e Ordem Pública com defesa de tese monográfica com o tema: “Roubo de Cargas no Estado de São Paulo: Diagnóstico e Proposta para Estratégia Pró-ativa de Policiamento Ostensivo, Baseado no Estudo de Caso das Rodovias Estaduais”.