O presidente da Anfavea (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores), Luiz Moan, afirmou nesta quinta-feira, dia 6, que o decreto que prevê o fim do benefício em 31 de dezembro seja cumprido, mesmo com o desejo da maioria das montadoras de prolongar a redução do IPI para 2015.
Moan informou que continuará lutando para que a carga tributária para o setor seja reduzida, e que continua negociando com o governo para que a suspensão temporária de trabalho no Brasil seja estendida para até dois anos. “Crises são cíclicas e, por isso, é preciso desenvolver instrumento forte e estrutural suficiente para suportar” justifica o presidente em relação à importância da flexibilização do prazo da lei atual.
Previsões
Em outubro, o setor encerrou com queda de 0,5% no desemprego e, mesmo com quedas na produção, vendas e exportação dos veículos até agora, a Anfavea continua com sua previsão ao fechamento do ano com tendências em baixa. A queda para a produção, em relação ao ano passado, continua de 10%, para os licenciamentos em -5,4%, e para as vendas externas em -29,1%, afirmou Moan.
Luiz Moan ainda informou que pretende começar um processo de negociação para que o acordo vigente seja continuado e ampliado para integração produtiva, e não só de compra e venda. Para isso, ele viajará ao México se reunir com o setor privado de veículos leves e pesados nas próximas semanas.
Em relação ao acordo com a Colômbia, o presidente afirmou que aguarda andamento de conversas que o governo brasileiro está tendo com o colombiano. Segundo ele, o objetivo da Anfavea é entregar até a primeira quinzena de dezembro uma proposta de acordo, para o governo federal avaliar e fazer a negociação final.
Fonte: ABTC