A frequência de roubos de cargas vem crescendo. Anteriormente, era um acontecimento comum a cargas de medicamentos, eletrodomésticos e equipamentos eletrônicos, como computadores e celulares. Porém, está cada vez mais recorrente o desvio de carregamentos com itens de higiene e beleza. Por isso, desde agosto desse ano, as seguradoras vêm aumentando bastante suas exigências, para conseguir manter a viabilidade do mercado. Álvaro Velasco, presidente do grupo Tracker de rastreamento, afirma que há transportadoras, inclusive, recusando operações que envolvem mercadorias de alto valor, por conta do enorme índice de roubos.
Devido a essa alta nos roubos, segundo dados do Sindicato Paulista de Transportadoras e da Susep, a franquia do seguro subiu de 25% para 30% e o pagamento do sinistro aumentou 27,6% de janeiro a agosto desse ano, comparado ao mesmo período de 2015. Dessa forma, o gasto das empresas de transporte com segurança representa atualmente entre 8% e 12% do orçamento.
Com essa elevação nos custos e exigências das seguradoras, vem caindo a contratação do serviço, tornando o momento crítico para o mercado. Sobre o assunto, Adailton Dias, diretor da Sompo Seguros, declarou que se essa tendência permanecer, o futuro do mercado de seguros estará comprometido.
 
Fonte: Volvo na Estrada