Cerca de 600 km de rodovias estaduais de Goiás devem ser privatizadas. O edital para escolha da empresa que vai gerir as estradas deve ser lançado ainda no primeiro semestre de 2017. Segundo o presidente da Agência Goiana de Transporte e Obras (Agetop), Jayme Rincón, o lançamento do certame depende de estudos que estão sendo finalizados pela Fundação Getúlio Vargas.
“A estimativa inicial indica que 600km poderiam ser concedidos à iniciativa privada. Não conseguimos avançar mais do que isso, uma vez que nossas rodovias ainda não têm a mesma atração financeira e econômica que rodovias do Paraná, Santa Catarina, São Paulo e Minas Gerais, por exemplo. Mas o que for possível, vamos transferir para a iniciativa privada porque o pedágio é a taxa mais justa que existe. Só paga quem usa”, defendeu.
Ele lembrou ainda que em muitos outros países, é comum a prática de cobrança de pedágio e que hoje no Brasil os trechos privatizados são “um exemplo de como as rodovias devem ser mantidas”.
Devem ser privatizadas as rodovias estaduais que ligam Goiânia a Cidade de Goiás, Goiânia a Cristianópolis, Goiânia a São Franciso de Goiás, Goiânia a São Luis dos Montes Belos e o trecho entre Morrinhos e Caldas Novas.
Sobre a expectativa para 2017, Jayme Rincón citou o desafios pontuais e a necessidade de reconstrução de cerca de 2 mil km de estradas, que hoje não estão em condições ideiais para o tráfego.
Segundo o presidente da Agetop, o governador Marconi Perillo (PSDB) já garantiu R$ 300 milhões para manutenção da malha rodoviária pavimentada e não pavimentada. “Com esse recurso, poderemos melhorar substancialmente as condições das estradas. Nosso desafio é garantir que os veículos trafeguem normalmente, sem nenhuma interrupção, em toda a malha rodoviária.”
Fonte: Jornal Opção