Caminhoneiros estão demorando cerca de 10 dias para percorrer os 720 quilômetros da rodovia BR-163, que liga os municípios de Cuiabá, no Mato Grosso, e Santarém, no Pará. A demora deve-se ao trecho de 90 quilômetros, próximo ao município de Novo Progresso, no sudoeste do Pará, que ainda não estão asfaltados e no período de chuva viram enormes atoleiros.
A reportagem percorreu 300 quilômetros da rodovia, entre Itaituba e o distrito de Moraes de Almeida. Ao logo do trajeto sem percebeu que até os trechos asfaltados da BR-163 estão em péssima condição de tráfego, com buracos e sem acostamento.
A BR-163 é a principal via de escoamento de grãos da região centro-oeste para o Brasil e o exterior. Os caminhões saem das fazendas em direção o porto de Miritituba, em Itaituba, ou os portos de Santarém. Segundo os caminhoneiros, a viagem que deveria durar entre 4 a 5 dias está durante de 8 a 10 dias, prejudicando o trabalho e ainda encarecendo o preço do produto.
Em nota, o Departamento Nacional de Infraestrutura e Transporte (Dnit) informou que neste momento não há filas de veículos na BR-163 e que equipes do exército fazem serviço de manutenção no local.
Ainda de acordo com o Dnit, dos 710 quilômetros da rodovia, 620 já foram pavimentados, mas houve a necessidade de revisão de alguns contratos com as empresas responsáveis da obra e alguns trechos ainda serão asfaltados. Equipes do Dnit, do exército e da Polícia Rodoviária Federal estão mobilizadas na rodovia para garantir a segurança dos motoristas. A operação vai até maio de 2018, por causa do período de chuvas na região.
Fonte: TV Liberal